O mês de junho está terminando com uma enorme surpresa: a saída do Reino unido da União Europeia. Com uma votação acirrada (52% escolheram sair do bloco, enquanto 48% se posicionaram pela permanência), a decisão já mostrou instabilidade econômica e política.

O mercado respondeu amargamente, com queda das bolsas europeias de mais de 12%, além da cotação da própria Libra sofrer uma baixa de 10% em seu valor.

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O futuro ainda é muito incerto, já que o processo pode demorar mais de 2 anos para ser concretizado. Porém, com a saída do Reino Unido, o bloco visivelmente estará mais enfraquecido. Já que o país fazia parte do tripé mais importante do grupo, composto por: Reino Unido, Alemanha e França.

Outra preocupação com este anúncio é que mais países sigam a onda em prol da separação, principalmente Itália e França. Países em que já houve pesquisas e também se mostraram fortemente divididos.

 E quais são os principais impactos econômicos para o Brasil?

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O Brasil deve sofrer impactos mais indiretos desta decisão. No curto prazo, volatilidade nas moedas e no mercado de ações. Em tese, com a saída do Reino Unido da UE, o Brasil poderia até se beneficiar em negociações mais livres com um país de fora do bloco. Quem sabe uma oportunidade. Outro ponto muito importante é de como irão ficar os acordos de livre-comércio com o Mercosul, a qual nosso país faz parte.

Há preocupações ainda sobre como irá ficar a entrada no Reino Unido a partir de agora, e de imediato nada muda. Porém, este com certeza é um ponto em que ocorrerão alterações futuras (os ingleses vêm no atual controle de imigração um problema).

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Para entender melhor o assunto, indico uma matéria da BBC que citou as 8 razões pelos quais os britânicos votaram pela saída. Link Aqui

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